Publicações

MLearning e Realidade Virtual Imersiva no Ensino Técnico de Agropecuária: uma proposta para a Amazônia brasileira

Autor(es): Gabriel Pinheiro Compto, Tiago Badre Marino, Higson do Nascimento Vaz

Publicação: 01/05/2018 – Atas do 4º Encontro sobre Jogos e Mobile Learning

Link:  http://www.tiagomarino.com/tiagomarino/publications/46_TXT.pdf

Resumo: O ensino de práticas de produção agrícola na Amazônia brasileira possui várias peculiaridades, a principal encontrase no acesso às áreas de produção, pois são de difícil acesso. Esta comunicação propõe que o uso de MLearning com Realidade Virtual Imersiva nos componentes curriculares relacionados ao ensino técnico de agropecuária facilitará o processo de ensinoaprendizagem, em especial da produção agrícola na Amazônia brasileira, tornando dinâmico e autônomo o ensino, pois o aluno terá a sensação de imersão no local de estudo. A autonomia proposta nesta comunicação baseiase no conceito de Pedagogia da Autonomia proposto por Paulo Freire. O projeto encontrase em fase inicial e esperase, que ao ser concluído, contribuições relevantes ao processo de ensinoaprendizagem com uso de MLearning e Realidade Virtual na educação agrícola na Amazônia brasileira sejam evidenciadas, tendo em vista a potencialidade de aproximação dos alunos aos locais de estudos.

A COVID-19 na Baixada Fluminense: Colapso e apreensão a partir da periferia metropolitana do Rio de Janeiro

Autor(es): Alexandre Fortes, Leandro Dias de Oliveira e Gustavo Mota de Sousa

Publicação: 01/05/2020 – Revista Brasileira de Geografia Econômica (Espaço e Economia)

DOI: https://doi.org/10.4000/espacoeconomia.13591

Resumo: Após atingir as áreas centrais e mais ricas da cidade do Rio de Janeiro, a pandemia de COVID-19/coronavírus começa a ampliar suas fronteiras. No interior do estado e nas áreas mais pobres, a COVID-19 poderá ter impactos muito violentos. Com índices sociais alarmantes e precárias condições de saúde pública, o impacto da pandemia na Baixada Fluminense é preocupante e pode ser tornar um desastre social.

O avanço da Covid-19 e o isolamento social como estratégia para redução da vulnerabilidade

Autor(es): Heitor Soares de Farias

Publicação: 01/04/2020 – Revista Brasileira de Geografia Econômica (Espaço e Economia)

DOI: https://doi.org/10.4000/espacoeconomia.11357

Resumo: A Covid-19 surgiu em Wuhan, na China, no final de 2019, e as medidas adotadas de testagem ampla e isolamento social, surtiram efeito para evitar que o coronavírus chegasse nas maiores cidades chinesas. No entanto, apesar do esforço, chegou no país vizinho, a Coreia do Sul, e mais uma vez a estratégia de testagem ampla e isolamento social conseguiram conter o avanço do coronavírus. Parecia que tais medidas seriam suficientes para conter o avanço da epidemia, e que está ficaria restrita ao sudeste asiático. Mas, em um mundo globalizado, com um grande fluxo de pessoas que cruzam fronteiras diariamente, é muito difícil impedir que um vírus, altamente transmissível, alcance todo o planeta, se tornando uma pandemia. Chegou à Europa, América do Norte, e o cenário mundial vai se tornando a cada dia mais trágico, pois novos casos se multiplicam na África e América do Sul. Fatores socioeconômicos são determinantes no processo saúde-doença e a estratégia de isolamento social, adotada como medida de redução da vulnerabilidade da população, esbarra em um quadro social complexo agravado pela crise econômica que atinge países em desenvolvimento, como o Brasil.

Construção de maquetes topográficas para o ensino de Cartografia e Geomorfologia através da impressão 3D

Autor(es): Hanna Aimée da Fraga Gonçalves, Gustavo Mota de Sousa, Delson Lima Filho

Publicação: 01/09/2019 – Anuário do Instituto de Geociências da UFRJ

DOI: https://doi.org/10.11137/2019_3_202_206

Resumo: Este trabalho tem como objetivo propor o uso de tecnologias 3D no ensino da cartografia e geomorfologia, para isto foi utilizado uma Impressora 3D ? RepRap Prusa, que construiu feições geomorfológicas capazes de proporcionar um ensino com modelos físicos. A metodologia utilizou dados cartográficos extraídos de hipsometria da morfologia do Pão de Açúcar proporcionando um modelo digital de elevação que foi impresso em partes visando à compreensão de construção das curvas de nível e variáveis geomorfológicas do relevo.

Reflexões biogeográficas acerca da origem, hipóteses, dispersão e distribuição dos SARS-COV-2 (Corona Vírus)

Autor(es): Karine Bueno Vargas e Sarah Lawall

Publicação: 01/06/2020 – Geografia, Ensino e Pesquisa (UFSM)

DOI: https://doi.org/10.5902/2236499445302

Resumo: A presença dos vírus no Planeta Terra é anterior a nossa existência. Vírus são seres parasitas, e sua sobrevivência depende de outro ser vivo, como também sua dispersão só ocorre mediante a circulação do hospedeiro. A Biogeografia é a ciência que estuda a distribuição dos seres vivos, no entanto, raros são os estudos que vinculam esta ciência com a dinâmica de difusão destes microrganismos. O presente artigo objetiva-se estabelecer uma reflexão acerca dos principais conceitos da Biogeografia, a fim de entender a pandemia do Sars-Cov-2, avançando a discussão para uma possível ?Biogeografia dos Vírus?. A partir do método analítico descritivo, três fases de disseminação viral do Sars-Cov-2 são discutidas, abrangendo origem, dispersão e distribuição global, no período de dezembro de 2019 a maio de 2020. Primeira fase, Centro de Origem na China Continental com dispersão progressiva viral na Ásia. Segunda fase, dada a rede fluxos globais (aviação), ocorre a geração de epicentros na Europa Ocidental e EUA, com ampla dispersão viral, iniciando a globalização do vírus. Terceira fase, caráter pandêmico com distribuição global, controle interno da China e dispersão terrestre a partir dos epicentros intercontinentais, na Europa, EUA, Oriente Médio, Brasil e Rússia. A incorporação da dinâmica viral na Biogeografia reforça o papel do homem como hospedeiro, pertencente a uma biocenose, que dita padrões de distribuição espacial os quais associam a relação homem e natureza, no contexto do avanço tecnológico.