“Diagnóstico da Vulnerabilidade Socioambiental do Oeste Metropolitano do Rio de Janeiro: Uma Estratégia de Prevenção
a Riscos”
Coordenador: Gustavo Mota de Sousa
Período: 10/2019 – Hoje
Resumo: O Oeste Metropolitano do Rio de Janeiro compreende os bairros da Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro e as cidades de Nova Iguaçu, Japeri, Queimados, Seropédica, Paracambi e Itaguaí, pertencentes à Baixada Fluminense. A região é responsável pelo abastecimento de água de grande parte da população da Região Metropolitana do RJ, sendo portanto uma região enquadrada pelo Ministério do Meio Ambiente como prioritária para a conservação e implementação de políticas públicas socioambientais. Esta significativa área de abrangência tornou-se, nos últimos anos, bastante visada, especialmente pelo seu estratégico posicionamento geográfico, localizada no mais importante eixo geoeconômico do país (RJ – SP – Belo Horizonte), além de grande riqueza natural, atribuída aos recursos naturais e serviços ecossistêmicos oferecidos em superfície e subsuperfície. No entanto, mesmo diante seu potencial ambiental, a região é marcada por intensas degradações ambientais, decorrentes principalmente pela falta de saneamento básico adequado, irregularidades no descarte de rejeitos e despejo de efluentes industriais in natura e atividades de mineração, como extração de areia e de pedras, regidos pela falta de fiscalização ambiental e do descontrole e incapacidade do poder público em realizar um planejamento territorial sustentável e incorrupto. O Laboratório Integrado de Geografia Física Aplicada (LIGA/UFRRJ) objetiva monitorar riscos iminentes e diagnosticar os índices de vulnerabilidade socioambientais desta região de grande relevância ambiental, a fim de oferecer subsídios para a produção de um ordenamento territorial e planejamento urbano eficaz e sustentável. Além disso, visa promover a integração entre a comunidade científica/acadêmica e os moradores locais através das atividades que envolvem a tríade universitária de ensino, pesquisa e extensão, a partir de mapeamentos colaborativos, identificando as principais necessidades da população e os problemas socioambientais do território.
“Plataforma Vicon SAGA”
Coordenador: Tiago Marino
Período: 01/2000 – Hoje
Resumo: A coleta de dados cada vez mais numerosos e diversificados traz à tona o problema de se apresentarem esses registros de ocorrência sob várias formas numéricas, textuais, figurativas (mapas rudimentares e fotos, inclusive) e serem aportadas ao sistema por diferentes mídias. Torna-se necessário criar os meios de organizá-los, tratá-los e apresentá-los em seus contextos taxonômico e territorial, para se obter um conhecimento coordenado da realidade, ou seja, transformar os dados em informação geoincluída.
Concebido há mais de uma década o Vicon ? Vigilância e Controle, uma iniciativa 100% nacional e livre de custos, vem sendo desenvolvido e aprimorado constantemente pelo Laboratório de Geoprocessamento da UFRJ ? LAGEOP/UFRJ em parceria com o Laboratório de Geoprocessamento Aplicado da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
No ano 2000 o sistema é criado, em sua primeira versão standalone, com a finalidade de retratar quaisquer eventos e entidades de um ambiente em uma base de dados georreferenciada. Diferenciava-se das demais aplicações existentes por sua flexibilidade na elabaração de formulários, o que também o tornava customizável a qualquer grupo de trabalho. O sistema também contemplava suporte a inserção de conteúdo multimídia, como fotos e vídeos, e quaisquer arquivos digitais relacionados ao fenômeno retratado.
O sistema logo despertou o interesse das mais diferenciadas necessidades de aplicação. Desde a espacialização de recursos hídricos pelo Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro à análise espacial dos casos de dengue, além do apoio na gestão de informações em ambientes de desastres, tendo, neste último caso, apoiado em dezenas de missões de apoio a desastres ocorridos no país e também de âmbito internacional.
“Guarda Compartilhada Flona Mario Xavier”
Coordenador: Karine Vargas
Período: 01/2020 – Hoje
Resumo: O projeto Guarda Compartilhada Flona Mário Xavier contará no ano de 2019 com o apoio da Empresa de Transportes Real Rio fazendo o translado dos alunos da escola para a Flona Mario Xavier uma vez na semana, pois é necessário transporte para buscar e trazer na escola, sendo esse fator um dos grandes desafios do projeto, segundo a coordenadora Karine, que destaca que esse apoio da Real Rio é fundamental para conseguir levar adiante o objetivo do projeto, que é difundir conhecimento ambiental e reconhecimento da Flona Mário Xavier como Unidade de Conservação de destaque, a qual necessita de cuidados de todos pra se manter conservada, não podendo deixar de agradecer a todos os funcionários da Flona que colaboram com a manutenção da unidade.
As atividades do projeto Guarda Compartilhada serão esse semestre toda terça e quarta-feira de manhã, e as escolas são contatadas ao longo do ano pelos organizadores, devendo esperar pelo contato do grupo, pois trata-se de um projeto de extensão e de caráter voluntario, em que os envolvidos possuem outras atividades a exercer na universidade, não podendo atender a visitação todos os dias.
Esse ano o grupo ainda pretende organizar eventos na Unidade, afim de oferecer atividades para toda a comunidade, e já adiantam que entre os dias 20 e 24 de maio será organizado pelo grupo a I SEMANA DA BIODIVERSIDADE, sendo durante as manhãs na Flona e na parte da tarde no Campus da Rural, o evento promete muitas atrações e será aberto pra toda comunidade, em breve será divulgado mais informações. Página Facebook: https://www.facebook.com/pg/guardaflonamx
“Convênio Mudanças Climáticas”
Coordenador: Andrews Lucena
Período: 12/2019 – Hoje
Resumo: Constituem metas de cooperação firmadas entre a proposição de relacionamento tripartite entre MPRJ (GAEMA), URFJ e UFRRJ as seguintes:
a) Apoio técnico e metodológico ao GAEMA-MPERJ por parte do LIGA/UFRRJ e Dep. Meteorologia/UFRJ na análise de políticas, planos e programas da cidade do Rio de Janeiro voltados ao combate e ao preparo às mudanças climáticas, como por exemplo, o programa ?Cidade pelo Clima? da cidade do Rio de Janeiro, no contexto das mudanças climáticas, bem como o desenvolvimento de um plano de adaptação e mitigação aos impactos do clima;
b) Fornecer suporte técnico e metodológico ao GAEMA/MPERJ, com o intuito de subsidiar a análise crítica da concepção, do desenho e do desempenho de medidas de adaptação e de mitigação às mudanças climáticas adotadas no âmbito do Município do Rio de Janeiro.
c) Empreender suporte ao GAEMA/MPRJ, com dados, informações e estudos, destinados ao aprofundamento do conhecimento técnico-científico dos perigos e riscos aos sistemas humanos e ambientais de interesse da cidade do Rio de Janeiro (abastecimento de água e esgoto, infraestrutura de transportes e residencial, mobilidade urbana, grupos vulneráveis e ecossistemas florestais) potencializados pelas mudanças climáticas;
d) Convidar outros atores envolvidos, como é o caso da própria prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, para opinar, debater e apresentar justificativas às diretrizes do programa ?Cidade pelo Clima?.
e) Realizar encontros abertos e periódicos, como Workshops, para debates e divulgação das análises, resultados parciais e finais de todo material estudado, para que a sociedade civil tenha acesso e tome ciência do papel institucional do Ministério Público e das Universidades Públicas como entidades que buscam o bem estar social da população em um ambiente mais saudável, para melhor viver e desenvolver suas atividades.
“Representações cartográficas e geomorfológicas como objeto de apropriação da paisagem do bioma Mata Altântica no Estado do Rio de Janeiro”
Coordenador: Gustavo Mota de Sousa
Período: 12/2019 – Hoje
Resumo: O Estado do Rio de Janeiro possui grande diversidade geomorfológica dentro do seu território que é composto por Unidades de Conservação (UC) que ajudam a valorizar e a proteger o bioma Mata Atlântica. Essas características geomorfológicas são observadas através de mapas topográficos em diferentes escalas e imagens de satélite que representam e mostram a importância das bacias hidrográficas existentes que fomentam a preservação ambiental para as populações que residem no entorno dessas áreas protegidas. Visando uma aproximação da compreensão da geomorfologia fluminense que é coberta por esse bioma importante é proposto neste projeto de pesquisa a representação de formas do relevo através da construção de maquetes topográficas com o apoio de ferramentas de prototipagem rápida como impressoras 3D e cortadora a laser. A metodologia aplicada visa a realização de testes para a aquisição de dados cartográficos e materiais, construção das maquetes por diferentes técnicas e a disseminação dos resultados em diferentes meios como eventos científicos, internet e aulas com a temática ambiental. Essas ações serão de suma importância para a facilitação da compreensão da paisagem observada pela Cartografia e Geomorfologia por diferentes meios de representação que poderão levar a conscientização ambiental da Mata Atlântica fluminense.
“Aplicação de técnicas de modelagem do conhecimento desenvolvidas ao estudo da paisagem através de análises geoecológicas em áreas do Bioma Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro”
Coordenador: Gustavo Mota de Sousa
Período: 07/2016 – Hoje
Resumo: As relações do homem com a paisagem são o principal objeto de estudo da Geografia que possui a Geoecologia como alternativa para compreensão de diversos fenômenos obtidos a partir dos sistemas ambientais. A extração das variáveis ambientais que compõem a paisagem são vistas em conjunto por diferentes fontes de dados como mapas topográficos, imagens de satélites e dados sociobiofísicos. O conhecimento da paisagem a partir da Geoecologia tem como base a Teoria Geral dos Sistemas que busca a construção de conhecimento através das suas partes por meio de objetivos relacionados ao todo ambiental.
Diante disso, o objetivo deste projeto é desenvolver metodologias para o entendimento da paisagem através da construção de subsídios que deem suporte à análise geoecológica pautada na combinação de técnicas de modelagem do conhecimento e conceitos geoecológicos aplicados ao monitoramento de remanescentes florestais localizados no bioma Mata Atlântica. Os métodos envolvem a construção de mapas, maquetes e modelos de cenários ambientais através de métodos que pretendem propiciar diferentes formas de representação de fenômenos como é o caso dos incêndios florestais. Os resultados pretendidos buscam a construção de respostas mais efetivas para Unidades de Conservação do Estado do Rio de Janeiro e a divulgação de iniciativas que auxiliem a construção de proposições para problemáticas ambientais observadas na paisagem que podem ser vistas com a educação ambiental e os incêndios florestais. A utilização de mapeamentos de diferentes temáticas e a sua representação espacial possibilitam a melhor compreensão para as comunidades locais próximas às diferentes Unidades de Conservação que fazem parte da paisagem do bioma Mata Atlântica. Palavras-chave: Cartografia, Variáveis ambientais, Geoecologia, Incêndios Florestais.